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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Releitura do Conto "A Cartomante"

A Cartomante
Em uma pequena cidade, chamada Bagé, localizada na Região da Campanha e muito conhecida por cultuar as tradições gaúchas, vivia uma mulher que ocupava-se em advinhar o futuro das pessoas. Madalena era seu nome, uma mulher alta, morena, unhas compridas e vermelhas, que fascinava aos homens.
Quando chega o verão, Bagé passa por racionamento de água, limitando à população de usá-la integralmente, por esse motivo, Dalva todos os dias vai à casa de Pedro, melhor amigo de seu marido para pegar água. Ao ler um anúncio sobre a cartomante, resolve ir se consultar, pois não agüenta mais sofrer de amor.
- Boa tarde, diz Dalva.
-Boa tarde, bela jovem, já sei o que queres saber e digo-te que sigas teu coração, mas não
embarques nesta louca paixão!
Dalva sai apressadamente e vai em direção ao seu lar e Ronaldo já a sua espera fica sem entender...
- O que houve Dalva?
-Fui numa cartomante e não gostei das coisas que ela me falou.
-Cansei de dizer a você que cartomantes não sabem nada! Vou à casa de Pedro, não me espere para o jantar.
Dalva como todos os dias fica só, toma seu banho e espera Ronaldo chegar. Na manhã seguinte Ronaldo sai para trabalhar e Dalva é surpreendida por Pedro:
-Trouxe esses dois baldes com água para você, sei que gosta de limpar bem sua casa.
-Obrigada Pedro, mas hoje estou indisposta para limpezas.
-O que houve? Pergunta-lhe Pedro assustado.
-Estive me consultando com uma cartomante e ela disse-me coisas que me deixaram impressionada.
-Você foi na Madalena?
-Sim. Fui.
-Eu também estive lá esses dias.
-Pedro, você foi a uma cartomante? Achei que não acreditasse como seu amigo.
- Fui Dalva e acredito, queria alguma orientação, pois estou perdidamente apaixonado pela mulher do meu melhor amigo.
Dalva começou a chorar...
-Eu também estou nesta situação.
Pedro toma Dalva em seus braços e a beija ardentemente como se o mundo fosse acabar.
-Pedro não podemos! nos arrependeremos,diz Dalva assustada.
-Sei disso guria, foi o que Madalena havia me dito, mas ela também me disse que eu seguisse meu coração.
Depois daquela manhã, muitas outras se repetiram, trocas de carícias e beijos, até que um dia Ronaldo chega em casa e assiste ao descontrolado desejo de Dalva e Pedro e, sem dizer uma palavra vai até seu quarto pega o revólver, retorna na sala onde estão Pedro e Dalva, e aperta o gatilho. Sua esposa é morta com dois tiros no peito.
- O que você fez? grita Pedro apavorado!
-Fiz o que me aconselharam, pois como disse Madalena eu deveria fazer uma escolha. E escolhi Madalena.
-Ma você não acredita em cartomantes!
-Não e nunca irei acreditar, mas confio na minha amada.
-Então você ama a cartomante?
-Sim, eternamente!
Autores: Cristiane Duarte, Lisiane Posque, Lisiane Inchauspe, Miriam Martins.

4 comentários:

  1. Querida Cris,

    O texto foi elaborado apenas por ti?
    Se foi, quero te parabenizar pela criatividade e exemplo claro de intertextualidade.
    Atendeste a todas as solicitações e o final adaptado dá um toque muito especial ao texto.

    Não entendi a menção ao amor platônico...
    Um abraço,
    Maria Cristina

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  2. Gurias!
    Talvez tenham esquecido da última orientação a respeito das postagens dos trabalhos em grupo! Deve constar o nome de todos os participantes nas postagens, ou melhor, de todos que fizeram efetivamente o trabalho.

    Beijos...
    Núria Oliveira
    Tutora Presencial - UFRGS
    Pólo de Hulha Negra-RS

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  3. Prezada professora , Maria Cristina, o trabalho da releitura , assim como os demais aqui postados estão sendo desenvolvido pelo grupo todo. Somente deixamos para que , como a senhora pode ver , cada uma das integrantes postasse um deles.
    Obrigada.

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  4. Núria, acabei de arrumar nossa postagem.
    Obrigada.

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